quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Inclusão Social do Idoso

A INCLUSÃO
SOCIAL DO IDOSO



A proposta de prolongar a vida das pessoas é coerente desde que seja consolidada com a promessa de desfrutar melhor qualidade de vida neste período de sobrevida que cada indivíduo receberá. Porém, o que se vê é a rejeição, o desrespeito e a exclusão social dos idosos.

Torna-se necessário aproveitarmos o momento propício em que nos encontramos, pois a maior produção mundial de alimentos, os avanços da ciência e medicina, a evolução tecnológica são norteadores do aumento paulatino da expectativa de vida dos seres humanos.

Os estudos também têm-nos mostrado que os idosos não perdem sua capacidade funcional se preparados com atividades físicas e mentais.

É necessário que estas atividades sejam observadas com certos critérios, pois atualmente elas são aplicadas com pouco ou quase nenhum controle na maior parte das instituições assistenciais, academias de ginástica e outras entidades

Em pesquisa recente tive a oportunidade de observar que o maior número de idosos praticantes de exercícios físicos e buscando conhecimentos são mulheres. Nas instituições assistenciais a atividade física mais praticada por elas é a dança de salão (não podemos esquecer o perfil social e lúdico que esta atividade folclórica representa para este público), nas academias de ginástica a mais praticada é a hidroginástica (este número é bem representado pelas indicações médicas) .

É importante salientar que, muitas das vezes, o idoso não necessita somente de força, equilíbrio, resistência e destreza, mas também de carinho, atenção, cuidados, lazer e contato social, auto-estima, o que muitas outras atividades podem colaborar muito nestes aspectos.

Cabe a nós, profissionais da saúde, nos organizarmos para melhor indicar estas atividades físicas. Investigando melhor o estado de saúde física e mental em que se encontra o idoso, seu nível de dependência, suas necessidades, seus anseios, seus temores, para assim, melhor estruturarmos programas de saúde com equipes interdisciplinares que sejam verdadeiramente dedicados aos nossos idosos.

Agora imagine-se bem velhinho. Como você poderá garantir o seu futuro se não se preparar para a sua velhice?

Então façamos já a nossa pequena parcela neste processo de resgate de valores. Se cada um de nós fizer o pouco que nos cabe, já será o bastante para vivermos com a garantia de um futuro melhor.